sexta-feira, 16 de março de 2012

Térmica enfrenta nova paralisação

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Não há previsão de retorno das atividades por parte da categoria, que reivindica reajuste salarial, cesta básica de R$ 300 e outros benefícios


De braços cruzados desde ontem, cerca de oito mil trabalhadores da construção civil pesada da UTE Pecém devem seguir hoje em mais um dia de paralisação. O movimento foi iniciado na manhã de ontem, após reunião da direção do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Pesada (Sintepav) com a categoria, que teria decidido pela suspensão das atividades até que as empresas responsáveis pela obra fechem acordo.

Com data base em abril, a categoria reivindica reajuste salarial de 25%. Outros benefícios pleiteados são: cesta básica mensal no valor de R$ 300, plano de saúde com cobertura nacional e extensivo aos familiares e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no valor de dois pisos por ano, sendo pagos um em cada semestre. A pauta 2012/2013 foi entregue aos empresários no dia 25 último, gerando um calendário de reuniões para definição de acordo. Logo após a primeira reunião, ocorrida na última quinta-feira, a contra proposta patronal oferecida foi um reajuste salarial de 6% e a manutenção do valor da cesta básica.

O sindicato dos trabalhadores disse, por meio de sua assessoria de imprensa que "agora, exige que a MPX sente à mesa para negociar, para que a negociação não fique só nas mãos dos empresários operacionais".

A Energia Pecém, por sua vez, se diz ciente da paralisação e se pronunciou da seguinte forma: "A Companhia acompanha as negociações entre a empresa responsável pela construção do empreendimento, Consórcio Mabe, e os trabalhadores para retomada dos trabalhos", relata a nota enviada através da assessoria de imprensa.

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